SECOVI PREVÊ MELHORA DO SETOR IMOBILIÁRIO EM 2013


Sindicato prevê crescimento de até 5% nas 

vendas e alta de 10% nos lançamentos


O sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP) traçou uma projeção mais otimista para os lançamentos e mais conservadora para as vendas em 2013, após o ano passado ter revelado um cenário de cautela e ajustes no setor imobiliário.

O Secovi espera crescimento de até 5% nas vendas e alta de 10% para os lançamentos neste ano, conforme dados divulgados nesta quarta-feira.

"Felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, assinalando que a nova administração municipal tem de atuar estruturalmente para resolver os gargalos existentes, como a demora na aprovação de projetos, que prejudicou o ritmo de lançamentos no ano passado.

De janeiro a novembro foram lançadas 23.735 unidades em São Paulo, queda de 23,2% sobre um ano antes e retração maior que a prevista pelo Secovi para o fechado de 2012, de 21%.


Em contrapartida, os lançamentos mais que dobraram em novembro ante outubro, para 4.894 unidades residenciais em São Paulo, contra 2.359 no mês anterior, informou o Secovi também nesta quarta-feira, sem divulgar os dados comparativos com novembro de 2011.

Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foi o maior volume lançado no município desde dezembro de 2011.
Já as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo saltaram 44,6% em novembro na comparação com outubro, somando 2.852 unidades e marcando o segundo melhor mês de 2012, abaixo apenas de setembro, quando foram comercializados 3.674 imóveis.

No acumulado de 11 meses, as vendas atingiram 24.028 unidades, queda de 1,9% e contrariando a estimativa do Secovi, de fechar o ano com alta de 10% nas vendas. Em termos de valores, houve redução de 3,1%.

"Os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda", afirmou o Secovi, em nota. "Esse movimento foi o que chamamos de 'freio de arrumação', ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação", acrescentou o presidente da entidade, Claudio Bernardes. (Vivian Pereira)(Estadao)

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