FUNDO IMOBILIÁRIO CAMINHA PARA DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVOS


Mercado de fundos de investimento imobiliários (FII) está crescendo acima da média das demais aplicações financeiras
SÃO PAULO - O mercado de fundos de investimento imobiliários (FII) está crescendo acima da média das demais aplicações financeiras e caminha para a diversificação dos ativos em carteiras. "Vamos ter os dois modelos, o original que estruturava um determinado empreendimento para renda e a tendência atual, de diversificação da carteira em diferentes empreendimentos", prevê o sócio do escritório N,F&BC, Carlos Eduardo Ferrari.
Os fundos imobiliários possuem em média cotas iniciais de R$ 10 mil, e são caracterizados pela isenção de imposto de renda para investidores pessoas físicas em determinadas condições da legislação, e pelo fato da carteira ser lastreada em imóveis, com direito a alienação fiduciária no caso dos usuários do imóvel (locatários ou futuros proprietários) não honrarem seus compromissos com o fundo.
Na opinião de outro sócio do escritório especializado em empreendimentos imobiliários, nos próximos meses haverá maior proximidade entre o processo de originação dos ativos que envolve incorporadoras, e o mercado de capitais, onde serão vendidos as cotas dos fundos e de certificados de recebíveis imobiliários (CRI). "A tendência é que as operações e a estrutura imobiliária nasçam preparadas para ir ao mercado de capitais. A securitização será realizada cada vez mais cedo na etapa do empreendimento", espera Ricardo Negrão, sócio da N,F&BC.
Embora o ano corrente de 2012, a emissão de CRIs possa fechar com números inferiores ao de 2011, o escritório acredita que com as operações em andamento, o próximo ano será de crescimento expressivo. "A securitização deve crescer 13% em 2013", calcula Carlos Ferrari.
O processo de securitização de ativos imobiliários pode ser identificado quando os incorporadores resolvem vender um empreendimento ou os direitos econômicos ou de aluguel do empreendimento por meio de cotas destinadas a investidores. A cota adquirida oferece riscos de crédito e de liquidez, mas também prevê em contrato, a remuneração obtida com o empreendimento.
De acordo com a legislação em vigor, o valor mínimo de entrada em certificados de recebíveis imobiliários é de R$ 300 mil, destinada para investidores qualificados, ou seja com mais de R$ 1 milhão em aplicações.

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