BANCO DO BRASIL QUER SER VICE-LÍDER EM CRÉDITO IMOBILIÁRIO


Banco hoje ocupa a quinta posição nesse mercado, atrás da Caixa, Itaú, Bradesco e Santander
São Paulo - A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil cresceu mais de 90% nos últimos 12 meses, atingindo a cifra de quase 10 bilhões de reais. O montante coloca o BB como quinto no ranking dos maiores bancos provedores desse tipo de financiamento, atrás, da Caixa, Bradesco, Itaú e Santander, mas se depender das ações e do ritmo de crescimento dessa carteira, o banco espera em breve ocupar a segunda posição no pódio.
"Aprendemos a trabalhar com esse segmento de crédito e estamos crescendo em velocidade mais acelerada que os concorrentes. Tirando a Caixa, que é líder desse tipo de financiamento, temos condições para alcançarmos a segunda maior carteira de crédito imobiliário do país e isso não vai demorar muito para acontecer", afirmou Alexandre Corrêa Abreu, vice-presidente de negócios de varejo do BB, em coletiva com a imprensa, nesta terça-feira.
O Itaú hoje ocupa a posição que o Banco do Brasil almeja e tem uma carteira de crédito imobiliário de aproximadamente 22 bilhões de reais, nos últimos 12 meses, o banco, no entanto, cresceu 36%. O Bradesco tem uma carteira de cerca de 20 bilhões de reais e o Santander de 17 bilhões de reais.
No trimestre, 7.464 financiamentos de crédito imobiliário foram liberados pelo banco. O número é o maior desde 2008, quando o BB começou sua carteira nesse setor. "Temos uma base de 56 milhões de clientes que será o combustível para atingirmos nossas metas", disse Abreu.
Crescimento sustentável
A carteira de crédito total do Banco do Brasil atingiu a cifra de mais de meio trilhão de reais no fim de junho deste ano, crescimento de 20,3% nos últimos 12 meses. O banco encerrou o primeiro semestre deste ano como líder desse mercado, com quase 20% de market share.
Segundo Ademir Bendini, presidente do Banco do Brasil, o crescimento da carteira vem ocorrendo de forma sustentável. "Estamos oferendo produtos que oferecem menores riscos. A nossa taxa de inadimplência é menor do que a apresentada pelo mercado e a tendência é de queda para os próximos meses", afirmou o executivo.
No final o primeiro semestre, os índices de inadimplência do BB ficaram em 2,1% da carteira de crédito, já o Sistema Financeiro Nacional (SFN) registrou inadimplência de 3,8% no mesmo período. De acordo com o banco, as operações de baixos riscos representaram mais de 90% de toda a carteira de crédito do banco.
No semestre, o BB lucrou 5,5 bilhões de reais. No segundo trimestre, os ganhos do banco totalizaram 3 bilhões de reais, queda de quase 10% na comparação com o mesmo período do ano passado.

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