PROJETO DO REGISTRO ELETRÔNICO DE IMÓVEIS AVANÇA PARA ETAPA FINAL


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Os cartórios de registro de imóveis do Paraná já estão aptos a receber o projeto de registro imobiliário eletrônico, cuja implantação caminha a passos largos em todo o País. Para se tornar uma realidade, o projeto precisa passar por mais dois importantes pontos: o primeiro é a regulamentação de seu funcionamento, que já está sendo realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), com a publicação, na última semana, do esboço regimental para normatizar o novo procedimento.
Outro ponto é a criação do Sistema Nacional de Gestão e Informações Territoriais (Sinter), sobre o qual o Paraná participou ativamente do debate sobre sua instituição. O estado é um dos mais avançados para o início das operações eletrônicas.

“A maioria dos cartórios paranaenses já está preparada para o início dos trabalhos eletrônicos. Acredito que cerca de 90% dos cartórios do estado estão prontos para receber o novo sistema que valerá para todo o Brasil”, pontua o diretor de registro de imóveis da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg-PR), João Carlos Kloster.
O presidente do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (Irib), Ricardo Coelho, explica que, após a regulamentação, o projeto de registro eletrônico para os cartórios de registro de imóveis proporcionará crescimento ao país, transformando a forma como a sociedade brasileira lida com suas informações.
“Haverá várias centrais operando sobre a mesma plataforma eletrônica. As centrais serão todas interligadas, conversando entre si e proporcionando esse grande avanço que é o de conectar as informações de 3.600 cartórios de registro de imóveis de todo o país”, afirma Coelho.
O presidente do Irib também corrobora o desenvolvimento tecnológico avançado no qual se encontra o estado paranaense. “O Paraná conta com uma central própria, que, por sinal, é uma das melhores do Brasil”, ressalta.
Com o sistema eletrônico nos cartórios de registro de imóveis, se uma pessoa em Curitiba precisar de uma certidão que está no interior do estado, por exemplo, não será preciso se deslocar até lá. “Entre os principais benefícios diretos da digitalização do registro imobiliário estão: a maior agilidade para a população e para os profissionais da área e a facilidade e segurança no trato documental oferecido pelo sistema eletrônico”, pontua João Carlos Kloster, que também ocupa o cargo de diretor do Irib para a implantação do registro eletrônico.

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